11 fevereiro 2010

Supernatural 5x13 "The Song Remains the Same" comentário

Em mais um episódio que arraza na mitologia, Sam e Dean são enviados para 1978 para tentar impedir o Anjo Anna e matar seus pais.
Pois é a doce Anna com quem Dean teve um romance na temporada passada foge de sua prisão no Céu e decide que vai acabar com Sam antes mesmo dele nascer, previnindo um possível Apocalipse.

Felizmente Castiel descobre suas intenções e as reporta para os irmãos:
"Dean: Really? Anna?
Castiel: It's true.
Dean: So she's gone all Glenn Close, huh? That's awesome.
Castiel: Who's Glenn Close?
Dean: No one. Just this psycho bitch who likes to boil rabbits.
Sam: So, the... the plan to kill me... would it actually stop Satan?
Dean: No, Sam, come on.
Sam: Cass, what do you think? Does Anna have a point?
Castiel: No. She's a... "Glenn Close."
E Castiel tem um plano, voltar ao passado e impedí-la, mas viajar ao passado não é mais uma tarefa fácil para ele, muito menos com passageiros. E ele fica muito fraco, fazendo com que os irmãos tenham de cuidar dos seus pais sozinhos.

Como Dean já conhece Mary, de sua visita anterior em "In the Begining", ele e Sam se apresentam como primos distantes dela à John. Mary quer que eles sumam, afinal da ultima vez que ela viu Dean seu pai e sua mãe foram mortos pelo demônio de olhos amarelos, mas John está curioso por conhecer mais sobre a família dela.
A a situação toda é estranha e cheia emoção, especialmente para Sam, finalmente encontrando sua mãe:
"Sam, to Mary: You’re so beautiful.
Dean: He means that in a non-weird, wholesome, family kind of a way."

Ainda bem que Dean conseguiu arranjar explicações, como a de que Mary é a imagem perfeita da mãe deles, e como o pai dela é como se fosse um avô para eles.
Mas o tempo está contra eles e enquanto Sam e Dean explicam a situação de perigo que eles correm, Anna engana John fazendo ele ir até a garagem onde ele trabalha... Mary e o os rapazes chegam na hora certa de salvá-lo, mas o segredo de Mary acaba.
John fica muito bravo por não saber que ela é uma caçadora, e eles vão para a casa dos pais dela, onde há um arsenal esperando por eles, exceto que desta vez eles terão de enfretar Anjos, algo que Mary nunca havia acreditado existir.

Apesar de estar zangado, John quer ajudar e até corta sua própria mão para fazer o símbolo que afasta os anjos, mas fica perplexo ao saber que os rapazes foram criados neste meio:
John: How long have you known about this hunting stuff?
Sam: Pretty much forever. My Dad raised me in it.
John: You’re serious? … What kind of irresponsible bastard let’s a child anywhere near? You know, you could have been killed! ... The number it must have done on your head. Your father was supposed to protect you.
Sam: He was trying. He died trying. Believe me, I used to be mad at him. I used to hate the guy. But now, I get it. He was just doing the best he could. And he was trying to keep it together in this impossible situation. See, my Mom, she was amazing, beautiful, and she was the love of his life, and she got killed, and I think he would have gone crazy if he hadn’t done something. Truth it, my Dad died before I got to tell him that I understand why he did what he did. And I forgive him for what it did to us, and I just… I love him."

Eu acredito que compreensão e perdão são coisas muito próximas, e para Sam este encontro pode ser algo que faça toda a diferença para a eterna raiva que ele sente dentro de si, o ajudando a dizer não para Lúcifer.
Enquanto isso, Mary obriga Dean a lhe dizer a verdade: Ele é seu filho que veio do futuro, e como ele a convence? Dizendo coisas que ela fazia para ele quando era criança, e mesmo ainda não as tendo feita mostra a ela a verdade
"Dean: Instead of a lullaby, you would sing "Hey Jude." That’s your favourite Beatles song."

Depois do choque, Sam chega com a perfeita solução para o problema: Mary deve abandonar John, desta maneira Dean e Sam nunca seriam concebidos, o que é diferente de alguém ser morto. Mas Mary diz ser tarde, ela já está grávida dele.
E a coisa complica quando Anna vem acompanhada de Uriel: Sam acaba morto e John cai longe, mas lhe é dado a chance de salvar Mary por ninguém menos que arcanjo Michael.
E então Michael manda Uriel embora, mata Anna e coloca Mary para dormir enquanto tem uma conversa tão esperada com Dean.

E então nos é confirmado que Dean não é o único que pode portar Michael, mas ele é o seu verdadeiro portador, como Sam é o de Lúcifer. E que tudo vem da linhagem de sangue, que descende de Caim e Abel, e este deve ser o motivo de Sam ser o receptáculo de Lúcifer, ele é o irmão mais novo da mesma linhagem de sangue.

Descobrimos também que a situação entre Michael e Lúcifer não é tão simples, Michael tem uma tarefa e deve cumprí-la:
"Michael: Lucifer defied Our Father, and he betrayed me, but still, I don’t want this any more than you would want to kill Sam. You know my brother… I practically raised him. I took care of him in a way most people can’t ever understand, and I still love him. But I am going to kill him, because it is right. And I have to. …
Dean: And you are just going to do whatever God says?
Michael: Yes. Because I am a good son.
Dean: Well trust me, pal, take it from someone who knows, that is a dead end street."

E temos um contraste já que na temporada passada Dean optou por não matar seu irmão, mesmo quando seu pai John lhe deu ordens para fazê-lo. Mas Michael insiste que não existe livre arbítrio:
"Michael: And you think you know better than my Father? One unimportant little man? What makes you think you get to choose?
Dean: Because I gotta believe that I can choose what I do with my unimportant little life.
Michael: You’re wrong. You know how I know? Think of a million random acts of chance that let John and Mary be born, to meet, to fall in love, to have the two of you. Think of the million random choices that you make and yet how each and every one of them brings you closer to your destiny. Do you know why that is? Because it’s not random. It’s not chance. It’s a plan that is playing itself out perfectly. Free will is an illusion, Dean. That’s why you are going to say yes.
"

O conceito de livre arbítrio e destino são interessantes e parecem não poder coexistir, mas eu li uma hipótese execelente que diz que:
"Talvez destino seja algo que dado quem somos esteja esperando para acontecer. Não é que Deus disse que aconteceria, mas é que Ele nos conhece tão bem que ele sabe o que vai acontecer. Como os pais conhecem seus filhos e sabem que eles preferem brincar com este brinquedo ao invéz daquele."

Mas no caso de Michael ele não parece dar muita alternativa à Dean, e piora um pouco mais as coisas quando ele diz que irá apagar da memória de Mary e John tudo o que aconteceu...

Michael então envia Sam e Dean de volta para casa, seguidos de um fraco Castiel.
E Sam sabendo da maior fraqueza de ambos pergunta:
Sam: “And what if you could save Mom? What would you say?”

Dean ainda acredita no "lívre Arbítrio" e comenta:
Dean: Team Free Will. One ex blood junkie, one dropout with six bucks to his name, and Mr. Comatose over there. Awesome

E o time "livre arbítrio" pode estar fraco agora, mas eu quero saber onde é que agente pode se alistar?

O que não tem preço:
Anna entrar no sonho erótico do Dean para falar com ele.

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