02 junho 2008

Desperate Housewives 416 - The Gun Song & 417 - Free

E finalmente eu consegui chegar ao fim da quarta temporada de Desperate Housewives. Acompanhei essa temporada sem grandes esperanças, sem o fogo no coração que eu sentia no início da série, mas confesso que algumas coisas me surpreenderam e que no fundo acho que foi uma boa Season Finale, mesmo com a passagem de cinco anos, estratégia também usada recentemente em One Tree Hill.

A coisa que mais me agradou foi, sem sombra de dúvida, a volta de Nathan Fillion na pele de Adam, que mostrou um senso de família muito grande ao decidir defender Katherine e Dylan da ameça que Wayne representava. Grande homem com grandes atitudes. Sem mencionar que ninguém se recupera de uma surra como Nathan – basta revisitar seus personagens em Buffy e Firefly para confirmar. E com a volta dele só nos resta torcer para que vejamos mais dessa família na próxima temporada de Desperate Housewives, uma vez que com a passagem de cinco anos, Kathy estava junto com as outras mulheres na mesa de pôquer na casa de Gaby. A estória de Katherine foi comevente e muito bem contada, e eu apoio a decisão dela de matar o ex-marido. O coisa ruim ia persegui-la até o fim de seus dias e ela jamais teria sossego.

Outro ponto que vale a pena mencionar foi a excelente abertura, mais uma vez narrada pela fabulosa Mary Alice, falando sobre nomes e suas definições, que logo nos levou a Susan e Mike e a escolha do terrível nome Maynard para o pequeno bebê Delfino. Ok, pode ter sido o nome do avô que acolheu Mike, que ajudou a criá-lo e todo o resto mas.. Maynard? Fala sério... quase como se você – ou eu, Deus me livre – nos chamassemos Pafúncio. A cena de Susan falando com a enfermeira tentando mudar o nome do bebê também foi hilária. Agora, quem era aquele cara na casa dela ocupando o lugar que sempre – e enfatizo o sempre – pertenceu a Mike? Um ótimo gancho para a próxima temporada, porém um gancho que eu preferia não ter visto. Eu sou fã incondicional de Mike Delfino, só ele mesmo para aturar todas as loucuras que a Susan faz.

Pulando de Susan para Bree... precisamos dar crédito a ruiva. Despertou a paixão do reverendo mesmo sem intenção alguma, viu o futuro ex-marido correr em sua defesa, aceitou assumir sozinha o casamento do casal de gays e, na hora que Kathy precisou dela, organizou com maestria a mentira que as quatro mulheres mais queridas de Wysteria Lane contariam para proteger aquela que nem sempre foi amiga fiel e dedicada. Bree é a base do círculo da confiança daquelas mulheres e mais do que ninguém merecia ser bem sucedida e perdoar o homem que a ama tanto, para poder ser feliz.

Kayla é a criança mais diabólica desde o menino de A Profecia. Como pode fazer aquilo com Lynette? Casa, carinho, comida e roupa lavada e mesmo assim ela inventa mentiras, se queima e faz com que aquela que a acolheu seja presa e envergonhada em frente de toda a comunidade e ainda a mantém longe de seus filhos, que todos sabem ser sua vida. Eu já estava me perguntando por quanto tempo mais Tom iria continuar omisso, deixando a diabinha acabar com a vida do casal, quando ele me surpreendeu com a jogada do celular ligado e teve pulso para entregar a menina para os avós. Tom também fez uma linda declaração de amor para Lynette e a passagem de tempo mostra que os dois continuam juntos... com filhos cada vez mais delinquentes.

De novo a personagem com a estória menos desenvolvida e menos envolvente foi Gabrielle. É totalmente compreensível a insatisfação de Eva Longoria com a tragetória de sua personagem. Nem mesmo um marido cedo e uma traficante de drogas conseguiram fazer com que Gaby ficasse interessante. Embora tenha que admitir que ri com ela se agarrando com o falso Faz-Tudo e me emocionei com ela dizendo para Ellie fugir, tratando a traficante como sua amiga. Mas foi apenas isso. Gaby não me empolgou, e pelo amor de Deus de onde tiraram aquelas crianças que foram escaladas para serem as filhas dela? Muito feias... sinceramente, não gostei do futuro de Gaby.



E agora, é esperar a nova temporada para saber o que aconteceu com as nossas Donas de Casa favoritas.

PS - A título de curiosidade, o futuro namorado de Susan é Gale Harold, de Queer as Folk.

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